Nessa peça de horrores costumamos pensar em apenas dois personagens, vítima e agressor, mas também devemos dar uma devida importância para a platéia de tal espetáculo.
A vítima costuma ser aquele garoto ou aquela garota que é tímido, que tem a aparência física diferenciada dos demais, uma religião diferente e até mesmo um comportamento atípico. Quando agredida se sente retraída e insegura, se tornando mais vulnerável aos ataques e mais propícias a alguns tipos de doenças, “como angústia, ataques de ansiedade, transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia e ainda fobia escolar e alguns problemas de socialização, o que pode levar, inclusive, ao suicídio”. (Ana Beatriz Barbosa Silva, médica e autora do livro Bullying: Mentes Perigosas na Escola). As vítimas, por terem esse perfil, não sabem como se livrar do cyberbullying, têm medo de se manifestar.
O agressor geralmente é aquele que quer ser o popular da turma e acha que com humilhações vai se sentir superior, poderoso. Alguém que desconta a sua raiva em alguém que não tem nada a ver, e se sente satisfeito com a reação da vítima. Tudo que o agressor tem a seu favor para a prática do cyberbullying é o anonimato, usa a tecnologia virtual por não ser julgado, por não estar exposto aos demais.
Temos também aquela pessoa que é fundamental para contribuir na continuidade do conflito, o espectador. Aquela pessoa que não defende a vítima, mas também não se junta ao agressor. Se receber uma mensagem, uma foto, algo contra a vítima, não repassa mas também não denuncia tais atos, muitas vezes por medo de se tornarem vítimas. Existe também o chamado “expectador ativo”, é o que reforça, o que ri, não participa das agressões, mas incentiva a ação, se tornando co-autores.
e muito bom
ResponderExcluirlegal
ResponderExcluirÓtimo
ResponderExcluirmano a lauisíe
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