“Feio! Gordo! Nanica! Dentuça! Quatro olhos!’’ Quem nunca teve um apelido maldoso? Difícil existir uma exceção. O problema começa quando esses “apelidos” começam a se agravar e a se tornar cada vez mais intensos e maldosos. Esse tipo de agressão é bastante conhecido, principalmente no ambiente escolar e com crianças e adolescentes entre 10 e 16 anos. Bullying é o nome a qual atribuímos para esses tipos de agressões, intencionais, verbais e até mesmo físicas de uma ou mais pessoas contra uma ou mais pessoas, afetando sua vida fisicamente e emocionalmente.
Apesar da existência e da força com que o bullying vem crescendo outro fator que vem se agravando cada dia que passa é o bullying virtual ou o cyberbullying. Internet, celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos podem tornar o bullying ainda mais perverso e fazer com que essa difamação seja mais rápida. O espaço virtual, para os agressores é um local ilimitado, o poder de agressão aumenta e a vítima se sente intimidada fora do ambiente escolar, de trabalho, e muitas vezes, não sabe o que fazer e nem como se defender.
Todos nós sabemos o quanto crianças e jovens podem ser perversos, nunca deixam passar nada e tudo é motivo para chacota, coisa que já vem de muito tempo atrás, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores encaram esse tipo de problema vem mudando, tratando-o com muito mais seriedade, tentando entender, prevenir e resolver tais situações. A principal característica do cyberbullying é que a agressão é sempre intencional e a tecnologia só ajuda com e-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamentos e várias outras formas.
De acordo com o site HTTP://revistaescola.abril.com.br existem três motivos que tornam o cyberbullying mais cruel que o bullying tradicional:
“- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.
- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular- e muitas vezes se expõem mais do que devem.
- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.”
“- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.
- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular- e muitas vezes se expõem mais do que devem.
- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.”
Cyberbullying é mais frequente que bullying, diz estudo piorneiro.